PRÉ-CONCEITO
O preconceito é uma constante em nossas vidas e acomete dos mais abastados aos menos favorecidos. Quem escapa? Não sei!
Se ricos, discriminam as camadas mais pobres de diferentes formas, se pobres discriminam e espraguejam os ricos. Se jovens, discriminam e isolam o mais velhos, se idosos esquecem que um dia foram errantes e lá vai a discriminação em face dos mais jovens. Se homem discrimina a força e luta feminina, se mulher... Ah, o bicho homem não presta!
Gordos? Nossa que horror! Não há lugar para os mais cheinhos, temos que ser malhados e lindos, SIM.
É moçada, estamos a cada dia nos fechando em nosso mundinho e arrumando desculpas para manter nosso individualismo a qualquer custo. Muito mais fácil julgar sem conhecer, não é mesmo! Afinal conhecer alguém dá trabalho, além do que teremos que gastar nosso tempo. Precioso tempo.
Mas hoje o assunto é outro...
Nossa historia começa assim, em meados dos anos 70, em Philadelphia. Estamos numa igreja e ao fundo vemos um batismo preste a acontecer. Uma mãe segura seu filho, o marido espera o padrinho que é seu parceiro de trabalho, policial. O pai de seu amigo pergunta qual o motivo do atraso, mulheres ou bebidas.
Adentrando o hall da igreja um rapaz alto loiro e muito bem apessoado vem apressadamente desculpando-se e então a cerimônia tem inicio. Esposa e padrinho trocam olhares.
Após isso passamos para um outro momento. Numa área sombria, vemos um carro de policia com vidros estilhaçados, e dentro, o mesmo policial loiro que atrasou o batismo, morto a tiros.
Assim começou o episódio que eu assisti ontem de Cold Case (Arquivo Morto). Eu em minha mente poluidinha, achei que o loirão estava tendo um caso com a esposa do amigo e então o corno cometeu um crime passional. Mas eu estava totalmente errado. Com o decorrer da história eu fiquei cada vez mais compenetrado nos fatos.
Na verdade os dois estavam tendo um “affair”, e ai alguém descobriu e cometeu o crime. Para quem não conhece este seriado brilhante, conta à história de policiais que buscam solucionar casos arquivados e sem condenações. Mas uma vez eu fiquei chorando, super sentimental no meu quarto pensando no destino desses policiais, no preconceito que eles sofreram, por serem gays, policiais e na época que foi.
Então, estou deixando essa dica, assistam Cold Case, quarta temporada, episódio dez.
Aposto que perceberam que hoje eu estou escrevendo de um jeito mais coloquial! O motivo é simples, estou mandando para outras pessoas, que não estão acostumadas com a linguagem rebuscada, então, aos que puderem, sejam complacentes hehehe...
Bom como hoje eu comecei pelo final, vou continuar agora pelo começo. Eu cheguei em casa por volta de 1h da manha após um passeio perfeito pelo aterro do flamengo com uma companhia perfeita...
Hoje eu levei meu carro para revisão, então ontem eu o deixei numa oficina para tirar os pequenos arranhões e amassados que eu deixei nele, confesso que não sou um bom motorista, mea culpa!
Foi então que a pessoa X ligou, e como queria me ver, foi buscar-me de carro. Ficamos a principio nos perguntando para onde ir. Eu queria conversar, estava um pouco solitário, resolvemos então ir ao aterro do flamengo e lá ficamos. Deitei no como da pessoa X e ela ficou acariciando meus cabelos, queria que o mundo parasse naquele instante, eu ali deitado olhando bem no fundo de seus olhos, aquele sorriso escondido no canto da boca, tudo perfeito, até que a chuva começou a cair sobre nós e eu pensei “$%&*&^%$@@!!@” !!!
Mas hoje o assunto é outro...
Nossa historia começa assim, em meados dos anos 70, em Philadelphia. Estamos numa igreja e ao fundo vemos um batismo preste a acontecer. Uma mãe segura seu filho, o marido espera o padrinho que é seu parceiro de trabalho, policial. O pai de seu amigo pergunta qual o motivo do atraso, mulheres ou bebidas.
Adentrando o hall da igreja um rapaz alto loiro e muito bem apessoado vem apressadamente desculpando-se e então a cerimônia tem inicio. Esposa e padrinho trocam olhares.
Após isso passamos para um outro momento. Numa área sombria, vemos um carro de policia com vidros estilhaçados, e dentro, o mesmo policial loiro que atrasou o batismo, morto a tiros.
Assim começou o episódio que eu assisti ontem de Cold Case (Arquivo Morto). Eu em minha mente poluidinha, achei que o loirão estava tendo um caso com a esposa do amigo e então o corno cometeu um crime passional. Mas eu estava totalmente errado. Com o decorrer da história eu fiquei cada vez mais compenetrado nos fatos.
Na verdade os dois estavam tendo um “affair”, e ai alguém descobriu e cometeu o crime. Para quem não conhece este seriado brilhante, conta à história de policiais que buscam solucionar casos arquivados e sem condenações. Mas uma vez eu fiquei chorando, super sentimental no meu quarto pensando no destino desses policiais, no preconceito que eles sofreram, por serem gays, policiais e na época que foi.
Então, estou deixando essa dica, assistam Cold Case, quarta temporada, episódio dez.
Aposto que perceberam que hoje eu estou escrevendo de um jeito mais coloquial! O motivo é simples, estou mandando para outras pessoas, que não estão acostumadas com a linguagem rebuscada, então, aos que puderem, sejam complacentes hehehe...
Bom como hoje eu comecei pelo final, vou continuar agora pelo começo. Eu cheguei em casa por volta de 1h da manha após um passeio perfeito pelo aterro do flamengo com uma companhia perfeita...
Hoje eu levei meu carro para revisão, então ontem eu o deixei numa oficina para tirar os pequenos arranhões e amassados que eu deixei nele, confesso que não sou um bom motorista, mea culpa!
Foi então que a pessoa X ligou, e como queria me ver, foi buscar-me de carro. Ficamos a principio nos perguntando para onde ir. Eu queria conversar, estava um pouco solitário, resolvemos então ir ao aterro do flamengo e lá ficamos. Deitei no como da pessoa X e ela ficou acariciando meus cabelos, queria que o mundo parasse naquele instante, eu ali deitado olhando bem no fundo de seus olhos, aquele sorriso escondido no canto da boca, tudo perfeito, até que a chuva começou a cair sobre nós e eu pensei “$%&*&^%$@@!!@” !!!
Depois disso, ficamos no seu carro agarradinhos, daí as coisas já não estavam mais tão puras então eu vou parar por aqui mesmo.
Mas o título é o preconceito, então vamos nos ater ao que interessa. Qual o problema de dois homens, mulheres ou seja lá o que for, se relacionarem ? Mesmo tendo essa pergunta em minha mente sinto, no fundo, que queria ser diferente. Eu sei que já passei da idade de ter crises de adolescentes, de vez em sempre eu me pego pensando nisso. Espero que isso passe um dia.
Não que eu não seja resolvido, é difícil de explicar o que passa por minha mente, vamos deixar isso para outro dia.
Então fica a minha dica, assistam esse episódio de Cold Case que eu indiquei e depois, vamos discutir sobre a temática.
Uma última coisa! Eu lembrei de uma música que tem tudo haver com esse episódio, chame-se Avesso composta por Jorge Vercilo e na voz do meu amigo Rick Vallen. Ouçam a música no link abaixo e reflitam sobre a letra …
http://www.youtube.com/watch?v=b_grQZulnZw
AVESSO
Nós já temos encontro marcado
Eu só não sei quando
Se daqui a dois dias
Se daqui a mil anos
Com dois canos pra mim apontados
Ousaria te olhar, ousaria te ver
Num insuspeitavel bar, pra decência não nos ver
Perigoso é te amar, doloroso querer
Somos homens pra saber o que é melhor pra nós
O desejo a nos punir, só porque somos iguais
A Idade Média é aqui
Mesmo que me arranquem o sexo, minha honra, meu prazer
Te amar eu ousaria
E você, o que fará se esse orgulho nos perder?
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar
O que eu sinto, meu Deus, é tão forte!
Até pode matar
O teu pai já me jurou de morte por eu te desviar
Se os boatos criarem raízes
Ousarias me olhar, ousarias me ver
Dois meninos num vagão e o mistério do prazer
Perigoso é me amar, obscuro querer
Somos grandes para entender, mas pequenos para opinar
Se eles vão nos receber é mais fácil condenarou noivados pra fingir
Mesmo que chegue o momento que eu não esteja mais aqui
E meus ossos virem adubo
Você pode me encontrar no avesso de uma dor
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar
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