quarta-feira, 10 de maio de 2017

Ser adulto é...

Sabe de uma coisa que ninguém nos conta sobre virar adulto? Você não pode evitar, mais cedo ou mais tarde, essa hora chega e você, simplesmente, se torna um adulto.
Ser adulto não é atingir a maioridade legal, morar sozinho, ter CNH, um trabalho remunerado, responsabilidades... NÃO!
Ser adulto requer um item fundamental: ser capaz de lidar com a solidão e com as preocupações, sem se deixar abalar pelos erros, medos e perturbações.
Você pode ter 15 anos e já ser um adulto, como pode ter 45 anos e ainda ser um adolescente. Se você for capaz de lidar com a sua própria companhia e com as consequências de suas escolhas: Parabéns! Você é um adulto!
Mas, não é porque você já é um adulto que pode sair por aí fazendo tudo o que tiver vontade de fazer e nem aproveitar de um momento de raiva para dizer tudo o que sempre quis dizer. As atitudes geram consequências em outras pessoas também e as palavras machucam.

(Pra quem leu até aqui: isto não é um texto com indiretas. É apenas o desabafo de um lobo solitário.)

Por isso, meu caro jovem adulto, sempre é bom pensar antes de agir e de falar, mesmo em momentos de raivas.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Blog em Reforma


Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Espero que sim!!!

Então, estamos um período inativos, como perceberam, e em breve estaremos de volta com muitas novidades!!!

Enquanto isso, conte-nos um pouco da sua história.

Abraços e Beijos

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Eu assisti no YouTube: "A Casa do Lado"

Oi gente! Tudo bem? Espero que sim...

Então, estava aqui de bobeira no YouTube e apareceu em minha lista de vídeos recomendados um vídeo que me chamou a atenção. Ele não teve nenhum apoio financeiro de grandes empresas e nem de nehuma lei de incentivo. Mas como ele foi então produzido? Pelo apoio da própria equipe. Isso mesmo, a própria equipe foi quem financiou, gravou, editou e lançou o curta-metragem na rede.

Um curta-metragem sobre a homoafetividade, sobre família e sobre o "virar" gay (tsts).

Ficou com vontade de assistir ao curta-metragem? Olha ele aqui em baixo.

Busca a pipoca e o refrigerante e vem assistir com a gente!


Por hoje é só! Beijos e abraços pessoal...

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Entrevista com Thales Henrique

Olá gente linda! Tudo bem com vocês, né?

Então, estamos de volta com nossa série especial de entrevistas e nossa entrevistada da vez é: Thales Henrique Moreira!

O jovem da vez tem 34 anos, é gay, é empresário e reside em Santa Cruz do Capibaribe/PE.

Prince: Conte-nos um pouco da história da sua vida, desde o dia que percebeu sua sexualidade até os dias de hoje. 
Thales: Minha vida sempre foi cheia de altos e baixos, com constantes mudanças. Desde muito cedo percebi que era " diferente " dos outros garotos. A infância foi cheia de brincadeiras, adolescência com bullying e traumas e a fase adulta saindo do armário e desabrochando para a vida e sendo o sapo que muitos têm que engolir. Minha sexualidade hj em dia é algo muito bem resolvido na minha vida.

Prince: Você é assumido? Em caso afirmativo, como foi a aceitação de sua família? 
Thales: Sim, sou assumidíssimo. A aceitação a princípio não foi fácil. A imagem que eles tinham de um gay era deturpada. Achavam que éramos uns porra-louca. E aos poucos eu desconstruí essa imagem.

Prince: Como você vê o mercado de trabalho em relação aos LGBT’s? É um mercado favorável?
Thales: Não é fácil. Já foi rotulado que emprego para gays são os de vendedor, cabeleireiro,atendente de telemarketing. E para o gay ser bem visto em qualquer esfera ele não pode ser apenas bom, ele tem que ser excelente o melhor.

Prince: Em algum momento você sofreu algum tipo de preconceito? Em caso afirmativo, qual preconceito? 
Thales: Claro que sim. Do preconceito velado ao mais explícito. O gay não tem identidade, gay tem rótulo dentro da sociedade. Isso é o maior dos preconceitos!

Prince: Deixe um conselho para aquelas pessoas que estão descobrindo-se. 
Thales: Sejam GENTE, não importa a sua sexualidade. Seja HUMANO, o resto é resto!

Prince: Deixe um conselho para a sociedade de modo geral. 
Thales: Não é a sexualidade que dita o caráter de uma pessoa. Nos ver como marginais, é somente o reflexo da ignorância. Portanto, comecem a nos ver como GENTE. Assim vossas senhorias se tornarão GENTE também!

Prince: Obrigado, Thales, por seu carinho e atenção para conosco e pela sua coragem em se assumir abertamente para nossos leitores!
Por enquanto, quem quiser acompanhar o nosso querido Thales nas redes sociais, é só seguir:
Instagram: @thaleshmf

Por hoje é só, pessoal! 
Muito obrigado por nos acompanharem! Aos que chegaram agora, muito obrigado também por nos ler! E espero que todos voltem mais vezes...
Abraços e Beijos!!!

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Entrevista com Laylla Cristina

Olá gente linda! Tudo bem com vocês, né?

Então, estamos de volta com nossa série especial de entrevistas e nossa entrevistada da vez é: Laylla Cristina!
A jovem garota tem 15 anos, é bi, está no 1º ano do Ensino Médio e reside em São Paulo.

Prince: Conte-nos um pouco da história da sua vida, desde o dia que percebeu sua sexualidade até os dias de hoje. 
Laylla: Bom, desde pequena eu sempre percebi que era diferente, sempre preferi jogar bola na rua ao invés de brincar de boneca, nunca gostei de pintar as unhas usar maquiagem e sempre andei com a turma dos garotos na escola, sempre preferir roupas de menino também, mas percebi que realmente não era o tipo de menina que a sociedade acha certo. E percebi isso aos 8 anos de idade, e sempre ouvi aquela velha frase "e só uma fase", mas nunca passou

Prince: Você é assumido? Em caso afirmativo, como foi a aceitação de sua família? 
Laylla: Assumida apenas para minha mãe e ela super me apoia.

Prince: Como você vê o mercado de trabalho em relação aos LGBT’s? É um mercado favorável?
Laylla: Está longe de ser favorável, as vezes o preconceito e maior do que a utilidade da pessoa que está disposta a trabalhar, não sendo vista pelas sua qualidades profissionais e sim pela sua sexualidade.

Prince: Em algum momento você sofreu algum tipo de preconceito? Em caso afirmativo, qual preconceito? 
Laylla: Sim, foi na escola. Eu dei um selinho na minha namorada, fui suspensa e os colegas de classe me oprimiram tanto que resolvi mudar de escola. O que realmente me deixou arrasada, já que na escola é o lugar onde eles ensinam a não ter preconceito. E aquele falso moralismo que eles pregam tanto, cade? 

Prince: Deixe um conselho para aquelas pessoas que estão descobrindo-se. 
Laylla: O meu conselho é que independente de tudo, você busque fazer o que quer, e não se prive de nada, somente porque a sociedade quer. Se você esta bem, que mal tem? 

Prince: Deixe um conselho para a sociedade de modo geral. 
Laylla: Se libertem dos seus preconceitos e verá o quanto o mundo e maravilhoso, o quanto a vida pode ser maravilhosa.

Prince: Obrigado, Laylla, por seu carinho e atenção para conosco e pela sua coragem em se assumir abertamente para nossos leitores!
Por enquanto, quem quiser acompanhar a nossa querida Laylla nas redes sociais, é só seguir:
Facebook: Laylla Cristina

Por hoje é só, pessoal! 
Muito obrigado por nos acompanharem! Aos que chegaram agora, muito obrigado também por nos ler! E espero que todos voltem mais vezes...
Abraços e Beijos!!!